Para quem gosta de futebol com certeza tem um time que está dentro de sua casa, de seu trabalho, de sua vida, através de camisas, utensílios domésticos e tantas outras demonstrações de fidelidade a este clube.
É o torcedor fanático que vive em torno de uma equipe de futebol e que não importa a situação que esta equipe esteja, ele sempre vai torcer para ela.
Mesmo que seu time vá para a 2ª ou 3ª divisão ele estará defendendo a todo custo. Nunca o deixará, seja qual for a circunstância.
Quando esta mesma atitude ocorre na política partidária vemos muitos políticos eleitos sem compromisso com a ética, a moral, o respeito, para com a população, utilizando os recursos indevidamente deixando a mercê os cidadãos que pagam os impostos.
No momento em que o cidadão vota em determinados candidatos por emoção e não por razão política, este cidadão também se torna um “fanático”, um “torcedor” que não se importa com a vida do candidato e vota nele sem nenhuma reflexão. O político pode fazer o que for, pode ir para a “3ª divisão”, roubar, mal administrar, ele será votado.
É necessário que a política partidária não seja tratada como futebol e que cada eleitor vote consciente sabendo da vida de seu candidato.
E a vida de cada um não consiste apenas no período eleitoral, mas sim em toda a trajetória de existência. Assim, com as eleições municipais se aproximando precisamos desde já conhecer a vida dos pretensos candidatos.
Texto: Professor Ivan da Minação.
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