quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Política partidária não deve ser tratada como futebol







Para quem gosta de futebol com certeza tem um time que está dentro de sua casa, de seu trabalho, de sua vida, através de camisas, utensílios domésticos e tantas outras demonstrações de fidelidade a este clube.

É o torcedor fanático que vive em torno de uma equipe de futebol e que não importa a situação que esta equipe esteja, ele sempre vai torcer para ela.
Mesmo que seu time vá para a 2ª ou 3ª divisão ele estará defendendo a todo custo. Nunca o deixará, seja qual for a circunstância.

Quando esta mesma atitude ocorre na política partidária vemos muitos políticos eleitos sem compromisso com a ética, a moral, o respeito, para com a população, utilizando os recursos indevidamente deixando a mercê os cidadãos que pagam os impostos.

No momento em que o cidadão vota em determinados candidatos por emoção e não por razão política, este cidadão também se torna um “fanático”, um “torcedor” que não se importa com a vida do candidato e vota nele sem nenhuma reflexão. O político pode fazer o que for, pode ir para a “3ª divisão”, roubar, mal administrar, ele será votado.

É necessário que a política partidária não seja tratada como futebol e que cada eleitor vote consciente sabendo da vida de seu candidato.

E a vida de cada um não consiste apenas no período eleitoral, mas sim em toda a trajetória de existência. Assim, com as eleições municipais se aproximando precisamos desde já conhecer a vida dos pretensos candidatos.   


Texto: Professor Ivan da Minação.

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